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sexta-feira, 24.04.2015

polar

 

 

Foi inaugurado no dia 16 de abril, a nova área do Aquário de São Paulo, que fica no Ipiranga, zona sul da cidade. São mais de 6 mil metros quadrados e um investimento de 15 milhões de reais para receber 36 novos animais, como um casal de ursos polares, cangurus, leão e lobo marinho. Ao todo, são 3 mil exemplares de 300 espécies.

Apesar da comoção com a chegada dos ursos, parece mesmo razoável transportar um animal de meia tonelada do frio da Rússia até o verão brasileiro? Foram QUINZE HORAS de viagem até o Aeroporto de Guarulhos, mais uma viagem de caminhão até o Ipiranga e depois os animais ainda foram transportados com a ajuda de um guindaste até o Aquário. Suspeita-se que a fêmea esteja prenhe.

Segundo o Aquário, a transferência fez parte de um acordo com o zoológico de Moscou já que lá os animais não viviam em condições adequadas. Apesar de ganharem mais espaço e climatização, os animais não têm qualquer perspectiva de voltar à natureza. O Aquário também se orgulha em ter trazido dois cangurus recém-nascidos e filhotes de suricatos, que jamais vão conhecer a vida selvagem.

Fizemos uma lista com 10 motivos para não ir a aquários, zoológicos ou qualquer local que use animais confinados como entretenimento.

  1. Já parou para pensar no tamanho da sacanagem que é tirar um animal selvagem da natureza para que ele sirva de atração turística?
  2. Isso também não ajuda a preservar a espécie, pois animais em cativeiro têm muita dificuldade em se reproduzir.
  3. Retirar indivíduos de espécies ameaçadas de seu habitat natural sob o pretexto de protegê-los também prejudica os animais que permanecem na natureza pois a diversidade genética diminui, comprometendo ainda mais a espécie.
  4. Apesar dos programas de conservação e proteção, são raros os casos de animais que são devolvidos à natureza por aquários, zoológicos e circos.
  5. Qualquer habitat que não seja a natureza estressa o animal e traz uma série de consequências para sua saúde física e mental. As baleias do Sea World, por exemplo, nasciam com deformações na barbatana por conta do confinamento.
  6. Ao contrário do que muita gente pensa, aquários e zoológicos não são uma boa oportunidade para que as crianças conheçam bichos diferentes. Os pequenos precisam ser ensinados desde cedo a respeitar os animais e entender que o lugar de espécies selvagens é na natureza.
  7. Quem quiser saber mais sobre animais diferentes pode entrar em contato com santuários, que não compram, vendem ou capturam animais. Essas instituições fazem um trabalho importantíssimo ao acolher bichos que foram vítimas de maus-tratos em zoológicos e circos e que não conseguiriam sobreviver na natureza.
  8. Muitas espécies vivem em grupos e isso é fundamental para seu bem-estar. Frequentemente filhotes e membros da família são vendidos e enviados para outros zoológicos ou aquários, comprometendo as relações entre eles. Este comovente ensaio fotográfico mostra a solidão dos animais confinados.
  9. Filhotes atraem visitantes, mídia e dinheiro. Mas quando o animal cresce e o local não tem espaço para abrigá-lo, ele pode ser vendido a zoológicos, circos ou até mesmo sacrificados.
  10. Muitos estabelecimentos não oferecem condições adequadas para os animais. Eles frequentemente são mantidos em espaços pequenos e sem a climatização necessária. Há relatos de ursos polares que viviam sob um calor de 30 graus.

PETA, uma das principais organizações de defesa dos animais do mundo, também é contra o confinamento de bichos para entretenimento. Saiba mais aquiaqui e aqui*.

A ONG espanhola Igualdad Animal fez uma longa investigação sobre o tema, os resultados estão disponíveis no projeto Vidas Enjauladas.

Confira também o posicionamento da WWF* sobre o tema.

*Links em inglês

 

Fonte: Catraca Livre